Presidenciais, intenções de voto:
Cavaco Silva: 70%
Manuel Alegre: 22%
Fernando Nobre: 4%
Francisco Lopes: 1%
Defensor de Moura: 0,2%
Aqui. A soma disto é 97,2%, mas pela notícia não consigo inferir o que representam os 2,8% em falta.
A diferença em relação à sondagem anterior é, claro, estrondosa. Esta pode ser um outlier, com futuras sondagens a regressarem a valores mais "normais". Mas pode suceder igualmente que este resultado indique falta de cristalização das ideias e intenções do eleitorado neste momento. Temos de esperar por mais estudos.
sábado, setembro 25, 2010
sexta-feira, setembro 24, 2010
Eurosondagem, 15-21 Setembro, N=2062, Presencial
Após redistribuição de indecisos:
Cavaco Silva: 54,9%
Manuel Alegre: 33,0%
Fernando Nobre: 6,2%
Francisco Lopes:4,8%
Defensor de Moura:1,1%
Aqui.
Cavaco Silva: 54,9%
Manuel Alegre: 33,0%
Fernando Nobre: 6,2%
Francisco Lopes:4,8%
Defensor de Moura:1,1%
Aqui.
Marktest, 14-17 Setembro, N=804, Tel.
Após redistribuição de indecisos e ajustamento de brancos e nulos ao valor da anterior eleição:
PSD: 38,0%
PS: 35,7%
CDS-PP: 6,7%
BE: 6,5%
CDU: 6,5%
OBN: 6,6%
Aqui. Desculpem desapontar-vos, mas tenho que dizer que, tendo em conta a dimensão das amostras e a margem de erro associada à diferença de proporções entre duas amostras independentes, estes resultados são exactamente iguais aos da sondagem anterior.
PSD: 38,0%
PS: 35,7%
CDS-PP: 6,7%
BE: 6,5%
CDU: 6,5%
OBN: 6,6%
Aqui. Desculpem desapontar-vos, mas tenho que dizer que, tendo em conta a dimensão das amostras e a margem de erro associada à diferença de proporções entre duas amostras independentes, estes resultados são exactamente iguais aos da sondagem anterior.
segunda-feira, setembro 20, 2010
Aximage, 6-9 Setembro, N=600, Tel.
Presidenciais, intenção de voto:
Cavaco Silva: 58,1%
Manuel Alegre: 32,1%
A versão online da notícia não fornece mais elementos sobre outros reais ou possíveis candidatos. Na ERC, onde é suposto encontrarmos os depósitos das sondagens, com fichas técnicas e relatórios, a última sondagem disponível, no momento em que consulto, é de 5 de Agosto. Estou por isso a presumir que esta sondagem é a mesma que esta, tendo as mesmas características técnicas. Mas vá-se lá saber.
A última sondagem da Aximage que conheço sobre o tema é esta, de Julho. Encontrava intenções de voto de 55,3% em Cavaco Silva, 26,9% em Manuel Alegre, 11,6% em Fernando Nobre e 6,2% em Jerónimo de Sousa. A soma disto dá 100%, pelo que presumo que estávamos a falar só de pessoas que afirmaram que iriam votar e diziam saber em quem.
Os resultados da sondagem mais recente, caso acabassem por ser os resultados das eleições - coisa que ninguém está a pretender dizer - significariam que:
- Cavaco Silva teria uma percentagem de votos superior à que Jorge Sampaio teve em 2001;
- Manuel Alegre conseguiria praticamente ter a mesma percentagem de votos que ele próprio e Mário Soares tiveram, somados, em 2006.
Cavaco Silva: 58,1%
Manuel Alegre: 32,1%
A versão online da notícia não fornece mais elementos sobre outros reais ou possíveis candidatos. Na ERC, onde é suposto encontrarmos os depósitos das sondagens, com fichas técnicas e relatórios, a última sondagem disponível, no momento em que consulto, é de 5 de Agosto. Estou por isso a presumir que esta sondagem é a mesma que esta, tendo as mesmas características técnicas. Mas vá-se lá saber.
A última sondagem da Aximage que conheço sobre o tema é esta, de Julho. Encontrava intenções de voto de 55,3% em Cavaco Silva, 26,9% em Manuel Alegre, 11,6% em Fernando Nobre e 6,2% em Jerónimo de Sousa. A soma disto dá 100%, pelo que presumo que estávamos a falar só de pessoas que afirmaram que iriam votar e diziam saber em quem.
Os resultados da sondagem mais recente, caso acabassem por ser os resultados das eleições - coisa que ninguém está a pretender dizer - significariam que:
- Cavaco Silva teria uma percentagem de votos superior à que Jorge Sampaio teve em 2001;
- Manuel Alegre conseguiria praticamente ter a mesma percentagem de votos que ele próprio e Mário Soares tiveram, somados, em 2006.
sexta-feira, setembro 10, 2010
Eurosondagem, 1-7 Set, N=1035, Tel.
Após redistribuição de indecisos:
PS: 36%
PSD: 35,8%
CDS-PP: 8,4%
CDU: 7,7%
BE: 7,1%
Aqui. Estatisticamente, os resultados desta sondagem são exactamente iguais aos da anterior. Outra coisa que importa notar é que, na Eurosondagem, o PSD nunca chegou a ter uma vantagem tão grande sobre o PS como noutros estudos (o máximo foi em Julho, 2,5 pontos percentuais). Mas juntando estes resultados aos da Marktest, começa a ganhar credibilidade a noção de que a vantagem de que o PSD terá tido sobre o PS após a eleição de PPC terá diminuído (ou desaparecido) desde então, e que uma derrota do PS numa eleição neste momento não poderia ser dada como adquirida.
PS: 36%
PSD: 35,8%
CDS-PP: 8,4%
CDU: 7,7%
BE: 7,1%
Aqui. Estatisticamente, os resultados desta sondagem são exactamente iguais aos da anterior. Outra coisa que importa notar é que, na Eurosondagem, o PSD nunca chegou a ter uma vantagem tão grande sobre o PS como noutros estudos (o máximo foi em Julho, 2,5 pontos percentuais). Mas juntando estes resultados aos da Marktest, começa a ganhar credibilidade a noção de que a vantagem de que o PSD terá tido sobre o PS após a eleição de PPC terá diminuído (ou desaparecido) desde então, e que uma derrota do PS numa eleição neste momento não poderia ser dada como adquirida.
quinta-feira, setembro 09, 2010
Previsões para as Midterm elections
Os leitores habituais sabem que sou um "sucker for forecasts". De tal maneira que até me abalancei a fazer, com o LA-C, uma sobre Portugal (que, num certo sentido, não correu nada mal). Há dias, estive no painel da APSA onde se apresentaram as previsões para as próximas eleições no Congresso americano. Aqui encontram um óptimo resumo daquilo a que assisti. Resumindo ainda mais, três prevêm controlo Republicano, enquanto duas antecipam controlo Democrata (e uma mais recente junta-se àquelas que antecipam controlo Republicano).
Convém lembrar, contudo, a história contada por Gary Jacobson, o comentador no painel. Antes das eleições de 2006, Jacobson estimou cinco modelos diferentes, com pressuposições e variáveis diferentes, todos eles com bons indicadores de ajustamento aos dados e capacidade de "previsão" de resultados passados. Resultaram daqui cinco previsões bastante diferentes para 2006. Jacobson escreveu cada um dos modelos e dos resultados previstos em cinco folhas de papel diferentes, e seguiu para um jantar/ceia com amigos na noite eleitoral. Obtidos os resultados, tirou um dos cinco papéis do bolso e disse "Vêem, acertei!". Pelo que estas coisas devem ser tomadas, digamos assim, cum grano salis.
Convém lembrar, contudo, a história contada por Gary Jacobson, o comentador no painel. Antes das eleições de 2006, Jacobson estimou cinco modelos diferentes, com pressuposições e variáveis diferentes, todos eles com bons indicadores de ajustamento aos dados e capacidade de "previsão" de resultados passados. Resultaram daqui cinco previsões bastante diferentes para 2006. Jacobson escreveu cada um dos modelos e dos resultados previstos em cinco folhas de papel diferentes, e seguiu para um jantar/ceia com amigos na noite eleitoral. Obtidos os resultados, tirou um dos cinco papéis do bolso e disse "Vêem, acertei!". Pelo que estas coisas devem ser tomadas, digamos assim, cum grano salis.
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