quarta-feira, março 28, 2007

Soigne ta droite

Em quatro sondagens recentes, Sarko e Ségo estão tecnicamente empatados. Quem diria?

CSA, 22/3:
Sarko, 26%; Ségo, 26%.

TNS-Sofres, 22/3:
Sarko, 28%; Ségo, 26,5%.

IFOP, 23/3:
Sarko, 26%; Ségo, 25%.

Louis-Harris, a mais recente, 24/3:
Sarko, 27%; Ségo, 27%.

IPSOS e BVA estão a dar margens maiores, mas mesmo assim..

P.S. - O BVA já não. Sarko, 28%; Ségo, 27%.

terça-feira, março 27, 2007

Grandes portugueses, 2º e último post

Os institutos de sondagens que trabalham em Portugal, ou qualquer associação ou organismo que os representasse, deveriam ter dito alguma coisa sobre os resultados do concurso antes de eles serem conhecidos. Não necessariamente no sentido de criticar o programa mas sim de explicar os limites do exercício. Agora é tarde. Soa tudo um bocado a falso, como se se quisesse deslegitimar o resultado em concreto e não todo o processo. Eu disse alguma coisa, aqui, mas eu sou só eu e isto é só um blogue. Mais um elemento a considerar quando se pensar na lamentável ausência de uma instância de auto-regulação dos institutos de sondagens, que a APODEMO, compreensivelmente mais voltada para os estudos de mercado, não consegue suprir.

Isto não impede que se discuta o concurso como fenómeno "mediático" ou "cultural". Aí sim, estejam à vontade. Nem impede sequer que o concurso seja visto como tendo alguma "bondade" intrínseca, no sentido em que promoveu - será que promoveu? - alguma discussão - entre quem? - séria - em parte - sobre a história - recente - e a identidade portuguesas.

O que já percebo menos é o que terá passado pela cabeça do meu amigo André Freire para analisar os resultados como fruto de "uma militância de protesto contra a democracia, a classe política actual" como relectindo "um certo falhanço da democracia" ou um "défice de explicação aprofundada do que foi o regime e das vantagens que vieram com a democracia". O ponto é este, e muito simples: os resultados não merecem análise. O que eles significam e representam é completamente indeterminado. E quando a inferência descritiva é deficiente, a inferência explicativa é uma pura perda de tempo.

P.S- O que o André Azevedo Alves diz aqui seria correcto se dispuséssemos de um qualquer outro elemento dos resultados para além da distribuição de frequências do sentido de voto. Se soubéssemos, por exemplo, as características socio-demográficas ou as atitudes políticas dos votantes no concurso, poderíamos compará-las com as da população em geral, ou procurar relações entre essas características e o sentido de voto. Contudo, não creio que essa informação tenha sido recolhida.

sexta-feira, março 23, 2007

O homem, afinal, dá-me razão

Várias sondagens conduzidas nos últimos dias sobre as presidências francesas: TNS, BVA, CSA, Louis-Harris e, claro, a tracking poll da IPSOS.

Média das últimas três sondagens (BVA, IPSOS e CSA, entre os dias 20 e 22 de Março):

Sarkozy: 29%
Ségolène: 25%
Bayrou: 18%

Bayrou desce, portanto, enquanto Ségo e Sarko dão sinais de subida. O que tem de ser tem muita força. Dito isto, há discrepâncias muito importantes entre as sondagens. Basta dizer que a CSA coloca Sarko e Ségo empatados.

sexta-feira, março 16, 2007

França

Uma análise preciosa dos resultados das sondagens em França, no forum da IPSOS. Alguns destaques:

1. "Alors que depuis fin février, le score de Nicolas Sarkozy était stable au-dessus des 30% d'intentions de vote, il vient de perdre 4,5 points sur les 5 derniers jours (28,5% sur la mesure du 14 mars). On enregistre moins de mouvements autour de la candidature de Ségolène Royal, qui capte environ un quart des intentions de vote 1er tour. La dynamique est en revanche particulièrement favorable à François Bayrou, qui a gagné 10 points d'intentions de vote en un mois (23% aujourd'hui)." (agradeço e retribuo a confiança do João Gonçalves, mas acho que ele não leu o meu post que cita aqui com suficiente atenção. É que os problemas de Ségo já vieram à tona há muito tempo. São os problemas de outros que começam a vir à tona agora...).

2. "Jean Peyrelevade analyse la dynamique favorable à François Bayrou comme résultant du succès d'un discours "non démagogique", sans promesse non financée, qui évite la "réponse catégorielle systématique", c'est-à-dire le fait de donner verbalement satisfaction à chacune des catégories de personnes croisées pendant la campagne (infirmières, ouvriers d'airbus, enseignants, agriculteurs etc.). Pour lui, l'état de crise du pays, morale et intellectuelle, rend aujourd'hui recevable une réponse globale : "un projet politique général, cohérent, pas toujours très précis mais non démagogique et non catégorielle". Eric Dupin est d'accord avec cette proposition, que l'état de crise de la société française explique le succès de François Bayrou. (..) "Cela étant, il y a aussi dans le succès de François Bayrou l'état de défiance à l'égard de la classe politique. De ce point de vue là, les positions d'hostilité au système politique et médiatique ont lourdement contribué à sa progression."

3. "Les candidatures de Nicolas Sarkozy et François Bayrou ont en commun d'attirer au-delà de leur sensibilité politique d'origine. Nicolas Sarkozy bénéficie depuis quelques mois du soutien d'une partie des sympathisants du Front National et de l'UDF, quand François Bayrou mord sur l'électorat socialiste, et plus récemment UMP."

4. "Dans le détail, on relèvera surtout la perméabilité de l'opinion à une série de réformes 'de droite' . La majorité des Français se déclare favorable à l'alignement des régimes spéciaux de retraite sur le régime général, à la mise en place d'un système plus sélectif avant le baccalauréat, à l'assouplissement du droit du travail sur les conditions d'embauche et de licenciement des salariés, à la remise en cause de la loi sur les 35 heures."

5. "Pierre Giacometti termine l'exposé des données d'opinion en présentant les niveaux de fermeté du choix électoral par candidat, un des points clés de l'instabilité du rapport de force actuel. Avant la dégradation rapide et brutale de Jean-Pierre Chevènement il y a 5 ans, à peine la moitié des électeurs qui déclaraient une intention de vote en sa faveur déclaraient ce choix définitif. Aujourd'hui, la fermeté du choix "François Bayrou" est au même niveau, ce qui ouvre le champ des possibles. "

quinta-feira, março 15, 2007

Tendências França

Nada de muito novo, mas não faz mal voltar a olhar. A tentação, à medida que Bayrou se aproxima de Ségolène, é vê-la a ela como a mais ameaçada na passagem à 2ª volta. E é certamente correcto. Mas reparem como, nos últimos tempos, é Sarkozy o mais afectado pela subida de Bayrou. Há uma crescente convergência na intenção de voto para os três candidatos. E for assim:

- conseguirá Bayrou suster os seus eleitores que ainda se dizem incertos sobre a sua opção (em maior número do que os eleitores de Ségo ou Sarko)?

- e se não conseguir, para onde irão eles?

Ségo:




Sarko:



Bayrou:


França: mais três sondagens

BVA, CSA e IPSOS (rotação completa da amostra na tracking poll). Médias:

Sarkozy: 28%
Ségolène: 24%
Bayrou: 22%

terça-feira, março 13, 2007

Outlier: a carta do Ministro

Anda muita gente preocupada com a centralização de poder em José Sócrates e no Ministério da Administração Interna. Paulo Gorjão tem feito o inventário do que se tem escrito sobre o tema. Confesso que também andava inquieto, mas hoje fiquei muito mais descansado. Na página 38, o Público divulga uma carta do Ministro da Administração Interna, António Costa, dirigida a Paulo Ferreira, subdirector do jornal, onde, depois de contestar as suas afirmações em editoriais dos dias 3 e 9, conclui da seguinte forma:

"Até lá sugiro, que, para a próxima, pense três vezes antes de me insultar novamente".

Uma pessoa, assim, até fica mais descansada. Tento imaginar Michael Chertoff, Secretário do Departamento de Homeland Security, a escrever uma carta como esta a Bill Keller, do New York Times ("Until then I suggest that, next time, you think three times before insulting me again") e não consigo. Já consigo imaginar Bill Keller a ser inspeccionado pelo IRS, escutado pelo FBI e vigiado pela CIA, mas a receber uma carta estilo "cabeçada à Cais do Sodré" é mais difícil. O que até pode ser um bom sinal: quem realmente tem poder não fala assim.

segunda-feira, março 12, 2007

França: três novas sondagens

IPSOS (rotação completa da amostra da tracking poll); IFOP (já mencionada aqui anteontem); e TNS-Sofres, com trabalho de campo terminado entre os dias 8 e 10, e com metodologias muito semelhantes. Média dos três primeiros:

Sarkozy: 29%
Ségolène: 25%
Bayrou: 23%

sábado, março 10, 2007

Mas o homem insiste em desmentir-me

Sondagem que sai amanhã, do IFOP (9 Março, N= 881, Quotas, Telefónica):

Sarko: 28%
Ségo: 23%
Bayrou: 23%

Bayrou apanha Ségolène. E esta?

Ségo-Sarko em queda, Bayrou em alta

Ségolène:

Sarkozy:


Bayrou:

Eu continuo céptico sobre as chances de Bayrou. Ao contrário do que se pensa - e já falámos nesta história a propósito dos referendos - a identificação partidária conta muito para o comportamento eleitoral mesmo em eleições personalizadas ou onde não se vota em listas de partidos, e o PS vai fazer sentir o seu peso. E o voto em Bayrou é volátil. Mas os resultados são o que são.

quinta-feira, março 08, 2007

As sondagens em França, do ponto de vista dos sondados

Estudo interessante da IPSOS. Principais resultados:

* 57% des personnes interrogées jugent les sondages et enquêtes d’opinion indispensables à la démocratie;

Mas:

* Méfiance de 78% des personnes interrogées d’accord pour affirmer que les médias font parfois dire n’importe quoi aux chiffres issus des sondages;

E:

* 57% des personnes interviewées pensent que les sondages ont une influence sur les programmes et thèmes abordés dans la campagne et 55% qu’ils influent sur le choix des candidats officiels des partis politiques.

*Quand 59% des interviewés pensent que les sondages publiés au moment des périodes électorales ont une influence forte sur le vote des électeurs, ils ne sont plus que 15% à se dire personnellement influencés dans leur propre vote.

Há, na notícia, um tom de "auto-elogio" ou "auto-satisfação" com alguns resultados do inquérito que não me agrada especialmente. De resto, recordar o seguinte: por muito que seja o esforço na introdução de critérios "não-enviesados" para a selecção das amostras, as sondagens são feitas a amostras de pessoas que aceitam responder a sondagens. Nalguns casos, isso pode não ser problemático. Neste, contudo, é quase certo que a predisposição para responder está correlacionada com a opinião sobre as sondagens.

Pânico nas candidaturas Ségo e Sarko

Bayrou com 24% na sondagem CSA e 21% na BVA (ambos os links são pdfs). Bate Sarko e Ségo à vontade numa segunda volta.

Mas há outros resultados (IPSOS com 19%) e importa lembrar isto. Mesmo assim, não é por acaso que...

Simone Veil doit annoncer aujourd'hui qu'elle prend la tête du comité de soutien à Sarkozy

quarta-feira, março 07, 2007

Bayrou

Vejam onde aparece François Bayrou nesta hierarquia das "personalidades políticas " das quais os franceses têm melhor opinião, na última sondagem IFOP. Bem acima de Ségo ou Sarko.


Mas note-se também isto na tracking poll da IPSOS:

"La fermeté du choix de vote 1er tour est nettement différente selon le candidat considéré. Les deux tiers de ceux qui ont porté leur intention de vote sur Ségolène Royal et Jean-Marie Le Pen assurent que leur choix est définitif ; c'est plus élevé que pour Nicolas Sarkozy (58%). En revanche, près de 60% des électeurs actuels de François Bayrou se réservent le droit de changer d'avis. "

Bayrou est chouette, trés tendance. Mas isso chega?

terça-feira, março 06, 2007

O povo é sereno

E já que falamos de candidatos "up and coming", algumas peças sobre as sondagens e o que pode vir a ocorrer nos Estados Unidos:

1. Can You Trust What Polls Say about Obama's Electoral Prospects?

No one would deny that race still matters in U.S. politics. For the past half century, the political parties have been increasingly divided in their positions on racial issues, and that, in turn, has affected voters' decisions to call themselves Republicans or Democrats. But this review of exit polls and electoral outcomes in several recent elections suggests that fewer people are making judgments about candidates based solely, or even mostly, on race itself, and that relatively few people are now unwilling to tell pollsters how they honestly feel about particular candidates. In such an environment, the high standing of Barack Obama in presidential polling -- or, for that matter, of Colin Powell prior to the 1996 presidential election -- represents a significant change in American politics.

2. Blacks Shift To Obama, Poll Finds

Clinton's and Obama's support among white voters changed little since December, but the shifts among black Democrats were dramatic. In December and January Post-ABC News polls, Clinton led Obama among African Americans by 60 percent to 20 percent. In the new poll, Obama held a narrow advantage among blacks, 44 percent to 33 percent. The shift came despite four in five blacks having a favorable impression of the New York senator.

Mas:

Perhaps pollsters are just cautious by nature, but while I would have included those results as part of the story, I would have given them far less emphasis. The problem is that despite all efforts to emphasize the underlying statistical imprecision, specific numbers inevitably take on a life of their. The narrowing of the race among all voters was more modest, and given the other results out last week, the real shift among African-Americans was likely less than the 40 point net shifts measured by the Post/ABC polls. But that did not stop one Sunday talk show I watched (Chris Matthews) from pushing the 40 point shift as it if was the definitive result (no transcript available yet).

3. E aquilo que as sondagens nos dizem sobre o futuro: How Reliable Are the Early Presidential Polls? Pouco.

A look back at nearly 50 years of early primary polls suggests that Republican front-runners are often a good bet to capture the nomination, but the picture is more mixed for leading Democrats.

Republicanos:
Unfortunately for Republican aspirants in this cycle, no candidate can benefit from the GOP's traditional early leader tenacity for the simple reason that no single frontrunner has been established. Until recently, former New York mayor Rudy Giuliani and Sen. John McCain had been running neck-in-neck in Republican horse race polls. Although recent nationwide polls show Giuliani slightly outpacing McCain among likely GOP primary voters, some election watchers are skeptical about Giuliani's chances, given his relatively liberal views on social issues.

Democratas:
By contrast, early Democratic poll leaders won four out of eight open contests between 1960 and 2004. In early 2003, Sen. John Kerry was tied with Sen. Joseph Lieberman, but fell behind Gen. Wesley Clark and Vermont Gov. Howard Dean at different times later in the year before eventually getting the final nod from Democrats.

Em geral:
Early general election presidential trial heat polls have a poor track record. History suggests the political climate is almost certain to change between now and November 2008.

Ségo-Sarko, 6 de Março

Nova sondagem Louis-Harris. Sem novidades, a não ser para dizer que Bayrou chega, pela primeira vez, aos 20%...

segunda-feira, março 05, 2007

Ségo-Sarko

Duas novas sondagens: uma da TNS, e outra da IPSOS (que corresponde à primeira rotação completa da amostra na sua traking poll). Curioso é verificar que:

1.Ségo, depois de ter travado a descida, não dá, pelo contrário, sinais consistentes de recuperação.




2. Apesar disso, Sarko desce:


3. E como é isso possível? Bem, porque há alguém que está a subir:




sexta-feira, março 02, 2007

Ségo-Sarko, 2 de Março

Depois de três sondagens que indiciavam uma recuperação de Ségo, quatro mais recentes começam a contar uma história ligeiramente diferente: Ségo parou de descer, mas não é evidente que esteja a subir (ou, talvez, a "subida" terá sido uma reacção a quente ao programa de televisão). Esta indeterminação decorre também do facto de estarmos um período em que os resultados dos diferentes institutos mostram discrepâncias importantes: CSA mais Ségo, IPSOS mais Sarko.

Ainda quanto à IPSOS, continua a tracking poll. No fim da primeira rotação completa da amostra voltamos a olhar para eles.








Sondagem Universidade Católica sobre Lisboa

Universidade Católica, 28 Fevereiro, N=786, Aleatória, Telefónica

Alguns destaques:

Em geral, como avalia a actuação de Carmona Rodrigues como Presidente da Câmara?
Muito boa: 4%
Boa: 17%
Assim-assim: 38%
Má: 21%
Muito má:11%
Ns/Nr: 9%

Na sua opinião, a situação da cidade nos últimos dois anos melhorou, piorou ou ficou na mesma?
Melhorou: 15%
Piorou: 39%
Na mesma: 45%
Ns/Nr: 2%

Dos últimos presidentes que a Câmara de Lisboa teve, qual deles foi para si o melhor: Jorge Sampaio, João Soares, Santana Lopes ou Carmona Rodrigues?
Jorge Sampaio: 42%
João Soares:25%
Santana Lopes: 9%
Carmona Rodrigues: 11%
Ns/Nr: 13%

Tendo em conta a situação que se vive actualmente na Câmara de Lisboa, qual das seguintes coisas preferia que acontecesse?
Que Carmona Rodrigues cumprisse o seu mandato até ao fim: 44%
Que Carmona Rodrigues fosse substituído por outro vereador: 7%
Que houvesse eleições antecipadas para a Câmara Municipal:: 41%
Ns/Nr: 8%

Se houvesse eleições, já tem uma ideia em que partido votaria, esperaria para saber quem é o candidato, ou abstinha-se?
Já tem uma ideia: 29%
Esperaria para saber quem é o candidato: 56%
Abstinha-se:9%
Ns/Nr: 6%

Se houvesse eleições, como votaria (questão colocada àqueles que, na pergunta anterior, dizem "já ter uma ideia em que partido votariam"; percentagens resultam da resposta combinada às duas perguntas):
Esperaria para saber quem é o candidato: 56%
PS: 12%
PSD: 10%
BE: 2,5%
CDU: 1,5%
CDS/PP: 0,5%
Outro: 0%
Abstinha-se: 9%
Ns/Nr: 8,5%

Na próxima vez que por aqui haja dúvidas sobre sondagens da Católica, já sabe a quem pode recorrer, até porque assim evita dar resultados errados. O endereço de e-mail está no cabeçalho. Aqui ninguém tem vergonha do trabalho que faz nem medo do escrutínio público.

quinta-feira, março 01, 2007

Ségo: revisão em baixa

A tracking poll da IPSOS apresenta os seus primeiros resultados hoje. Ségo não se sai tão bem como nas sondagens anteriores. Ainda não é suficiente para matar a já detectada tendência de recuperação, mas..

Mais tesourinhos perplexizantes da história eleitoral portuguesa

Resultados oficiais do referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, 1998, arquivo de resultados eleitorais do STAPE:

Sim: 1.308.607
Não: 1.357.698
Nulos: 16.102
Brancos:29.063
Votantes: 2.711.470
Abstenções: 5.776.956
Inscritos:8.488.426

Resultados oficiais do referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, 1998, arquivo de resultados eleitorais da CNE:

Sim: 1.308.130
Não: 1.356.754
Nulos: 15.562
Brancos: 29.057
Votantes: 2.709.503
Abstenções: 5.786.586
Inscritos: 8.496.089