Recordava-me deste post de Eduardo Pitta e acabo de vir (foi só subir as escadas) da apresentação dos resultados do estudo pelo Pedro Moura Ferreira. Há uma clarificação importante a fazer. Em relação àquilo que EP menciona no post, falta um ponto na escala que foi realmente aplicada no inquérito: "nunca erradas". E o mais interessante - confirmando, de resto, o que EP sugere no post - é que as categorias intermédias são residuais: as respostas mais frequentes são "totalmente erradas" e "nunca erradas", sendo que a primeira é a moda (no sentido estatístico de ser a opção mais escolhida, claro). Assim, sobre o uso desta escala, e sobre as suas consequências sobre o "pretenso rigor do estudo" (e sem querer ser "caseiro") acho que a conclusão de EP é algo precipitada, fruto eventualmente da notícia que lhe serviu de fonte.
Outro ponto relevante: quer em relação à homossexualidade feminina quer masculina, as mulheres escolhem a opção "nunca erradas" mais frequentemente que os homens. O oposto sucede, por exemplo, em relação à infidelidade. E entre os mais jovens, a escolha do "nunca erradas" é mais frequente em ambos os casos. Tudo previsível.
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