Aqui em DC, onde existem algumas das piores escolas públicas nos Estados Unidos, foi criada uma coisa chamada IMPACT, um sistema de avaliação dos professores cujo critério fundamental é baseado em melhorias verificadas de um ano para o outro nos resultados dos testes anuais aos alunos realizados em Abril. Há também cinco observações anuais de aulas, três pela administração da escola e duas por observadores externos formados para o efeito. Professores com a classificação máxima recebem um bónus anual que pode ir até $25,000. Professores com repetidas classificações máximas recebem aumentos de salário que podem ir até $20,000 anuais.
O que o sitezinho não explica bem é que os professores que optarem por receber o bónus - 70% dos 670 classificados este ano como highly effective - abdicam também de benefícios em caso de despedimento. Mas como se explica aqui, estes professores são precisamente os que têm menos probabilidade de serem despedidos, o que ajuda a explicar o facto de o número dos que optam por receber o bónus ter aumentado significativamente. Mais giro ainda é de onde vem o dinheiro para os bónus e aumentos: de uma coisa chamada DC Public Education Fund, apoiado por donativos...privados.
Há uma discussão muito interessante sobre se os modelos que visam estimar o aumento do desempenho dos alunos o fazem de forma correcta, se, apesar de tomarem em conta a mudança relativa (e não o desempenho absoluto) dos alunos, não continuam a prejudicar professores que ensinam nas áreas mais problemáticas, ou se o sistema gera os incentivos correctos. Mas o Washington Post parece achar que a coisa é genericamente boa.
segunda-feira, setembro 19, 2011
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