A última edição do Planet Money, da NPR, tem uma entrevista com o economista Joel Waldfogel, autor de Scroogenomics: Why You Shouldn't Buy Presents For The Holidays. Tudo começou com um artigo da American Economic Review onde Waldfogel mostra que, segundo inquéritos aplicados a pessoas que receberam presentes, quem os oferece pagou por eles um valor superior àquele que é atribuído por quem os recebe. Entre um décimo a um terço do valor do que é comprado é destruído pelo acto da dádiva.
A solução seria dar sempre dinheiro, que aqueles que o receberiam poderiam usar para o fim que entendessem e lhes fosse mais satisfatório, evitando destruição de valor. Mas como oferecer dinheiro é socialmente sancionado, Waldfogel prevê a generalização de "cheques-brinde" ou, melhor ainda, que se ofereçam cheques-beneficência, que os destinatários poderiam usar para oferecer à instituição de caridade que entendessem. Dádivas caritativas estão altamente correlacionadas com o rendimento das pessoas, sugerindo que a beneficência é o verdadeiro "bem de luxo".
Este artigo da Economist sugere desde logo algumas razões para que a história seja um bocado mais complicada, e há uma quantidade surpreendente grande de referências que discutem este tema. Mas que o tema é fascinante, é.
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1 comentário:
EScrevi sobre isso num dos meus artigos de Natal, há uns 2 anos: http://aguiarconraria.blogsome.com/2007/12/08/o-natal-pela-lupa-dos-economistas/
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