O que não falta nas eleições britânicas são modelos de previsão dos assentos parlamentares:
1. Nate Silver, do não menos famoso 538.com, com Renard Sexton e Daniel Berman, estão a tentar substituir o modelo do "uniform swing" normalmente usado para converter votos em mandatos (ou seja, pegar nos resultados das sondagens e presumir que ganhos e perdas nacionais se reflectem igualmente em todos os círculos). Em vez de presumirem que uma mudança nacional se repertute uniformemente em todos os círculos, o que fazem é presumir que ela se repercurte proporcionalmente, tendo o cuidado de presumir voto táctico, ou seja, que o "outro" grande partido para o qual se "perdem" votos não é o mesmo em todos os círculos. Há mais coisas, mas é melhor lerem o que eles dizem. De momento, têm Conservadores com 299 assentos, Trabalhistas com 199 e LibDems com 120.
2. No PoliticsHome, Chris Wlezien e colegas usam uma versão modificada do "uniform swing". De momento, Conservadores 289, Trabalhistas 231, LibDems 98.
3. Electoral Calculus, de Martin Baxter, que integram informação sobre sondagens regionais e dos mercados de apostas. Neste momento: Conservadores 283, Trabalhistas 238 e LibDems 97.
4. E depois Simon Hix e Nick Vivyan mostram vários resultados, incluindo "uniform swing" e diferentes swings regionais e em por círculos, na base de dados de sondagens sub-nacionais que têm estado a ser conduzidas. Mas não optam por um modelo e baseiam-se directa e unicamente em sondagens.
A luta é assim entre o velhinho "uniform swing", Silver, Wlezien e Baxter. Era giro se ganhasse o primeiro. Já agora, em Portugal, o princípio geral que funciona melhor é o do swing proporcional, mas estamos a falar de um mundo muito diferente.
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