O último número da revista "Eleições", editada pelo Stape (.pdf 3.65MB) tem vários artigos interessantes, entre eles um da autoria de Paulo Machado e Carla Gomes, intitulado "Mudança Social em Portugal: Contributos para uma Interpretação Sumária com Recurso à Base de dados do Recenseamento Eleitoral".
O objectivo do artigo é outro. Mas de passagem, os autores comparam o apuramento do recenseamento eleitoral em 2001 (Abril) e 2005 (Dezembro) com o recenseamento populacional do INE de 2001 (Março) e as estimativas, também do INE, em 31/12/2005, respeitante à população residente com 18 ou mais anos. Para 2001, encontram uma diferença de 4,9%, a favor do RE, valor que eu tinha em mente quando escrevi isto. Contudo, para finais de 2005, esta diferença é estimada em 2,1%. Tudo isto tem de ser encarado com mil cuidados, vários deles explicados no artigo. Mas é possível, afinal, que o problema da abstenção técnica não seja tão grave como se menciona aqui (nem tão grave como eu próprio tenderia a pensar que era).
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