sexta-feira, outubro 09, 2009

And now, for something completely different...

Lisboa. Intercampus, 4-7 Out., N=800, Presencial.

PS: 40,5%
PSD/CDS-PP/MPT/PPM: 36,3%
CDU: 10,5%
BE: 6,0%
OBN: 6,6%

Aqui.

Porto. Intercampus, 4-7 Out., N=800, Presencial.

PSD/CDS-PP: 43,2%
PS: 39,5%
BE: 7,8%
CDU: 7,1%
OBN: 2,4%

Aqui.

Num certo sentido, isto não é completely different. Em 2005, a vantagem de Carmona sobre Carrilho nas sondagens oscilava entre os 11 e os -0,4 pontos. Desta vez, a margem de Costa sobre Santana oscila entre os 12 e os 4,2 pontos. Em 2005, no Porto, a margem de vitória de Rio nas sondagens oscilava entre os 19 pontos e os -1,8 pontos. Desta vez, oscila entre os 20 e os 3,7 pontos.

É muito? Obviamente que sim. Tem explicação metodológica óbvia? Não tem. Está correlacionado com a proximidade em relação ao acto eleitoral? Só em parte. O que vemos aqui nada tem a ver com o que se passa nas legislativas ou nas presidenciais. Já há uma história relativamente longa disto, e alguns padrões recorrentes. Era bom que houvesse em Portugal uma comunidade académica interessada nestas coisas, não ligada a este ou aquele instituto de sondagens, que pudesse estudar isto. Há muito aqui para tentar compreender.

1 comentário:

O (novo) moscardo disse...

Há aqui também uma outra história curiosa...e não menos importante...
Se estes resultados fossem reais..

Lx:
PS - 7
PSD - 7
CDU - 2
BE - 1

Ou seja: CDU decide... E PS está longe da maioria... (mas bastaria tirar 0,5% ao PSD e teria 8 Vereadores...contra 6!)

Porto:
PSD - 6
PS - 5
CDU - 1 (abaixo do BE? Não acredito, Rui Sá é candidato fortíssimo no Porto, contra JTL do BE)
BE - 1

Ou seja: Rui Rio sem maioria e sem hipótese de a formar (ao contrário de 2001, desta feita hostilizou CDU...)