Prodi recusou hoje um frente-a-frente com Berlusconi, alegando a recusa deste último em aceitar uma série de regras sobre posições das câmaras, proibição de focar um candidato enquanto o outro fala, tempos de pergunta e resposta, a escolha do entrevistador, etc.. Mais importante ainda é a indisponibilidade de Prodi em aceitar que Berlusconi conduza, imediatamente após o debate, nada menos que... uma conferência de imprensa enquanto PM. Berlusconi responde:
"Prodi is acting irresponsibly. He should show up and debate in a polite and civilised manner, as I do.(...) If he won't show up, I'll still demand the time on TV that is owed to me, to show what the government has done. I'll be there on Monday, I hope he will be there too, but I cannot make predictions."
Certo. Entretanto, as sondagens dizem (quase) todas o mesmo, ou seja, vitória para a Unione de Prodi, com tendência progressiva de descida dos indecisos (acima dos 20% em Janeiro, entre 14 e 18% em finais de Fevereiro):
É quase impossível encontrar tendências de mudança nos últimos dois meses. Mapeando os resultados ao longo do tempo e aplicando uma regressão local, a Unione encontra-se estável, ao passo que a ligeira subida da Casa até meados de Fevereiro, à custa dos poucos e pequenos partidos fora das coligações, deixou de ter para onde ir.
A coisa começa a parecer muito fechada, e é possível que se repita o padrão recorrente da vida política italiana: o mais interessante não são as eleições, mas sim o que acontece entre elas. Contudo, neste menu de sondagens disponíveis, há algumas coisas intrigantes: a enorme homogeneidade de métodos utilizados e a quase incrível semelhança de resultados no interior dos institutos, aparentemente insensíveis ao erro aleatório. Haverá por aqui muita ponderação, especialmente na base de anteriores resultados eleitorais? Vamos tentar perceber.
Fonte das sondagens: aqui.
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