Outra predisposição relevante é a identificação com um partido. Identificar-me com um partido significa sentir-me próximo dele em comparação com outros, ter por ele uma simpatia especial, uma tradição de proximidade e empatia. Em Portugal, há pouco disto. Mas há algo. E a esmagadora maioria da pessoas que a têm acabam por votar nesse partido. Pode acontecer muita coisa. Mas se o nosso partido nos der uma boa versão dos acontecimentos e se nos activar contras as versões dos outros, a coisa, no fim, acaba por se reconduzir ao nosso "estado normal": essa simpatia. Em Portugal, como é?
Isto já era sim em 2005, tal e qual. Pode ter mudado desde 2009? Pode. Mas o facto de não ter mudado de 2005 para 2009 sugere que, claro, também pode não ter mudado desde então. E se não mudou, o PSD parte para a eleição, deste ponto de vista, com uma segunda desvantagem estrutural (para além da explicada no post anterior).
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