Um comentário recebido por e-mail:
"Relativamente à questão das aparentes incoerências entre a evolução das taxas de juro dos países em dificuldades e a sua explicação como resultado da intervenção do BCE, parece-me que, embora não seja linear, detecta-se claramente os seguintes efeitos, como se pode observar no quadro que anexo:
Primeiro temos a intervenção de Dezembro de 2011 que marca a estabilização dos juros, que estavam em trajectória ascendente, e é um ponto de viragem das tendências, não só de Portugal e Grécia, como Itália e Espanha, embora estes últimos menos evidentes por não existir uma tendência clara de subida antes da intervenção e posteriormente não se observar a descida dos juros, até porque ainda não tido oportunidade de subir significativamente. A segunda intervenção inverte a nova tendência de subida de Espanha e Itália e podemos especular que reforça a tendência de descida de Portugal e Espanha. No global temos que as intervenções resultam na eliminação significativa, entretanto criada, dos diferenciais de taxas entre os países.
PS: Relativamente à Irlanda a inversão da tendência está certamente relacionada com a decisão da UE, em julho de 2011, de cortar os juros cobrados à Irlanda em mais de 2%. Se não estou em erro também com extensão de maturidades."
E um novo post no Ladrão de Bicicletas.
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