Segundo Rita Brandão Guerra, no Público, "as duas sondagens mais recentes (Intercampus e Eurosondagem), ambas divulgadas após a demissão de José Sócrates, mostram que o PSD entra em queda relativamente aos resultados que obtinha antes do chumbo do PEC IV, por um lado, e ao anúncio da demissão de Sócrates, por outro."
Ora vejamos:
Evolução PSD na Eurosondagem: +0,4
Evolução PSD na Intercampus: +5,4 se compararmos com Janeiro (presencial) e +0,6 se compararmos com Dezembro (telefónica)
Compensa assinar o Público?
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5 comentários:
aparentemente não
até porque a campanha do modelo
o deu de borla durante 3 meses
agora que esta cisão e guerrilha inter-partidária terá mais custos para o PSD
para começar há deserção do eleitorado para o Canadá e Suiça
150 voltas definitivas para o Canadá esta semana
alguns pessoal qualificado outros simples trolhas do Cavaquistão
mas é engraçado
e pelo menos 2000 marcações com bilhete só de ida até Agosto
pode não querer dizer nada
mas acho que não vão de férias
são os nossos brasileiros que voltam à pátria-mãe
extrapolando para o Benelux e Suiça
com 5 a 6 vezes esse número
é capaz de em 5 de Junho uns 0,1% dos votantes registados estarem noutros percursos
isso se algo não piorar muito
só o funcionalismo não deserta
é demasiado conservador para tal
e falta-lhe capacidade de adaptação
logo prognósticos só no fim do jogo
Caro Pedro Magalhães,
A sua interpretação (e conclusão implícita) não me parecem ser as mais ajustadas, em face do conteúdo da notícia reportada.
A autora procedeu a uma apreciação cruzada dos estudos mais recentes (após o chumbo do PEC IV) das empresas Intercampus e Eurosondagem, mas ressalvando, com rigor, os resultados obtidos anteriormente pelas mesmas empresas.
A ilação da autora não foge àquilo que outros comentadores têm relevado.
Sendo um exercício que tem, obviamente, de ser apreciado com cautela, dadas as distintas origens dos estudos e eventuais diferenças nas condições metodológicas, é, contudo, perfeitamente legítimo, ou não nos seria possível ler os seus posts no Margens de Erro sem colocar em causa o rigor que tanto apreciamos.
Rui Delgado Alves
Olá Rui. A contradição entre a frase e os resultados apresentados no post é tão clara que nem sei bem como lhe responder. Talvez dizendo que outra coisa também é verdade: eu devia ser menos antipático com estas coisas. O problema é que:
1. Ando há demasiado tempo a pedir às pessoas que escrevem sobre sondagens nos jornais que o façam com cuidado.
2. Tinha iniciado uma assinatura do Público no dia anterior.
Olá Pedro,
Concluo que rejeita a possibilidade de qualquer análise evolutiva que inclua sondagens de diferente proveniência, como faz a autora do referido artigo, tendo esta tido o cuidado de facultar informação fundamental acerca da evolução dos barómetros de cada empresa.
Não sei, nesse sentido, como interpretar os gráficos mais recentes que vejo no seu blog, e que incluem todos os estudos realizados pelas diferentes empresas.
Rui Delgado Alves
Olá Rui. Não, não rejeito análise evolutiva. Rejeito que se escreva o que se escreveu na base de 3 sondagens.
Pedro
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