1. Saiu mais uma sondagem, da Louis-Harris, com último dia de trabalho de campo a 21:
Sim: 48%
Não: 52%
Nada de novo em relação a todas as sondagens mais recentes dos restantes institutos: depois da recuperação do "Sim" na 1ª metade de Maio, o "Não" volta a ganhar ascendência.
2. Percentagens do "Não" nas sondagens mais recentes:
- Sofres, 12 de Maio (face-a-face, quotas, 1000 inquiridos): 53%
- IFOP, 13 de Maio (telefone, quotas, 1018 inquiridos): 54%
- Ipsos, 14 de Maio (telefone, quotas, 972 inquiridos): 51%
- CSA, 16 de Maio (telefone, quotas, 1002 inquiridos): 51%
- BVA, 20 de Maio (telefone, quotas, 963 inquiridos): 53%
- Louis-Harris, 21 de Maio (telefone, quotas, 1006 inquiridos): 52%
Perturba um pouco a unanimidade na utilização de quotas, podendo constituir fonte de enviesamento oculto. Mas não há diferença significativa entre uso de telefone e face-a-face.
3. Poll of polls (média móvel das 3 sondagens mais recentes):
4. Outros dados interessantes:
- Fica a impressão que o tipo de dramatização feita pelo lado do "Sim" ("não será possível rever esta Constituição") funciona ao contrário: a maioria dos eleitores "Sim" crê que a Constituição poderá ser revista num futuro próximo, enquanto que os do "Não" pensam o oposto (Louis-Harris);
- A evolução dos dados é diferente da de 1992: em 1992, o Sim estava à frente nas sondagens das últimas semanas, se bem que por margens reduzidas;
- Nunca se falou ou debateu tanto sobre temas europeus em França: ver aqui (pdf). Um ponto a favor dos defensores dos referendos.
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