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terça-feira, abril 26, 2011
Gráfico actualizado
Já conta com as últimas sondagens da Marktest e da Eurosondagem. Se tomarmos em conta os house effects, as mudanças de Março para Abril:
PSD: -3,8
PS: +4,2
CDS-PP: estável
CDU: estável
BE: -0,8
Agora imaginem este cenário em termos de Deputados.... PS- 88, PSD- 87, CDS-PP- 29, CDU- 16, B.E. 10.... é fazer as contas ….pode parecer um disparate mas não esta longe de acontecer ...que Governo iria o Cavaco nomear?
Deveria nomear o partido mais votado (e nesse cenário até poderia ser o PSD, que ainda assim teria menos um deputado que o PS), e esse partido tentaria então fazer coligações, ou governar sozinho.
Consequências da ausência de coligações pré-eleitorais... Por acaso não percebo mesmo porque é que o PSD e o CDS não se coligaram, que apenas com cerca de 44% dos votos conseguiam a maioria do parlamento, coisa que agora lhes pode escapar.
A meu ver, ainda bem. Foi um erro que lhes pode custar caro.
Penso que a desisão com maior probabilidade de sucesso seria convidar o CDS-PP para formar governo...Senão vejamos, o Paulo Portas só tinha que escolher entre CDS-PP/PSD ou CDS-PP/PS ou ainda CDS-PP/PSD/PS.....
1.O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais.
Caro Gonçalo, Podemos admitir várias possibilidades, mas uma está excluida: não fará qualquer sentido nomear alguém do PS.
Nota: o cenário é plausível e até cada vez mais provável.
Vamos ver a campanha....vai haver grandes surpresas....a grande duvida é saber para onde vai o "PRD", se vai uma boa parte para o mesmo lado ou se se dilui...
Caro Pedro, não quer dar-nos uma explicação como analista político para este paradoxo de termos um partido que teve a performance que teve (basta pensar que levou o país à bancarrota), e ter uma subida nas sondagens? Haverá algum precedente de situação parecida noutro qualquer país no mundo? Um abraço.
sabendo n ser o tema do post, gostaria de aproveitar a oportunidade para pedir ao autor do blog um post, ou uma explicaçãozita, sobre o futuro referendo em terras de sua magestade. principalmente a explicar o sistema de voto que surge como alternativo. parece-me tratar-se de uma sistema de voto preferêncial, em q o eleitor enumera as suas preferências, mas confesso n perceber como isso se traduz na prática. desde já agradecido pela disponibilidade demosntrada.
Para além do voto fixo no PS, que ronda os 20% a 25%, somando a máquina publicitária do Eng. Sócrates, somando a transferência de voto do BE..e a pouca confiança transmitida por Passos Coelho...rapidamente chega aos 32%...mas ainda fica longe de ganhar eleições..para bem de todos nós.
Caro Miguel, O meu palpite é semelhante, só acho que a diferença entre o PS e o PSD vai ser menor,entre 2% a 4%, mas mesmo assim segundo as minhas contas o somatorio dos deputados do PSD e CDS dá para ter maioria...
Não se deixe intoxicar pela máquina de propaganda do Eng. Sócrates, eu sei que é difícil de resistir. Acredite que o fosso entre PS e PSD, será a volta dos 7%. A grande incógnita é o resultado do CDS, há uma onda crescente em torno do Dr. Paulo Portas, até já constatei a transferência de voto directo do BE e CDU para o CDS...para não falar dos novos eleitores...
Em relação á pool...menos um bocadinho no PSD, mais um bocadinho no PS e no CDS, CDU é por ai e quanto ao BE ???? ...mas de certeza menos do que teve nas ultima eleições...digo eu não sei.
Não foi um erro do PSD e do CDS a não coligação pré-eleitoral. Paulo Portas propôs isso mesmo e Passos recusou ainda inebriado com uma possível maioria absoluta.
O erro foi total pois o CDS negociaria com uma base dos actuais 21 deputados, ora o que se vê, sabe e sente é que o CDS ultrapassará esse número com folga.
Só uma pergunta: nestas curvas de regressão, toma todas as sondagens como igualmente fiáveis, ou são pesadas por algum critério (tamanho da amostra p. ex.)?
Pedro, Obrigado pelos links. Penalizo-me por não acompanhar mais o blog, o que deveria fazer... :)
AML, Também penso isso. Mas, como ainda faltam umas 5 semanas para as eleições, com mais uns "tiros no pé" do PPC, não haverá o perigo de isto inverter? Esse é o meu receio...
Pedro, boa noite. Desde que acompanha eleições legislativas nacionais (com base em sondagens), alguma vez se verificou a situação de o partido que saiu à frente (aquando da marcação das eleições) vir a perdê-las? Ou seja, nos dois meses (aprox.) que vão desde a marcação das eleições e a sua realização, alguma vez no passado um partido conseguiu ultrapassar aquele que partiu à frente nos estudos de opinião? Obrigado.
Núncio: não me recordo que tal tenha acontecido em legislativas. Em 2002, contudo, o PSD arranca após a demissão de Guterres com 8/10 pontos de vantagem e termina na eleição com 2.
Considero que o CDS-PP não terá tanto peso. Os casos Portucale e submarinos estão a dar que falar. Registaram-se demissões em muitas concelhias. O partido ao contrário do que passa cá para fora está desorganizado.
20 comentários:
Agora imaginem este cenário em termos de Deputados....
PS- 88,
PSD- 87,
CDS-PP- 29,
CDU- 16,
B.E. 10....
é fazer as contas
….pode parecer um disparate mas não esta longe de acontecer ...que Governo iria o Cavaco nomear?
Deveria nomear o partido mais votado (e nesse cenário até poderia ser o PSD, que ainda assim teria menos um deputado que o PS), e esse partido tentaria então fazer coligações, ou governar sozinho.
Consequências da ausência de coligações pré-eleitorais... Por acaso não percebo mesmo porque é que o PSD e o CDS não se coligaram, que apenas com cerca de 44% dos votos conseguiam a maioria do parlamento, coisa que agora lhes pode escapar.
A meu ver, ainda bem.
Foi um erro que lhes pode custar caro.
Penso que a desisão com maior probabilidade de sucesso seria convidar o CDS-PP para formar governo...Senão vejamos, o Paulo Portas só tinha que escolher entre CDS-PP/PSD ou CDS-PP/PS ou ainda CDS-PP/PSD/PS.....
Artigo 187.º
(Formação governo)
1.O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais.
Caro Gonçalo,
Podemos admitir várias possibilidades, mas uma está excluida: não fará qualquer sentido nomear alguém do PS.
Nota: o cenário é plausível e até cada vez mais provável.
Vamos ver a campanha....vai haver grandes surpresas....a grande duvida é saber para onde vai o "PRD", se vai uma boa parte para o mesmo lado ou se se dilui...
Caro Pedro, não quer dar-nos uma explicação como analista político para este paradoxo de termos um partido que teve a performance que teve (basta pensar que levou o país à bancarrota), e ter uma subida nas sondagens?
Haverá algum precedente de situação parecida noutro qualquer país no mundo?
Um abraço.
sabendo n ser o tema do post, gostaria de aproveitar a oportunidade para pedir ao autor do blog um post, ou uma explicaçãozita, sobre o futuro referendo em terras de sua magestade. principalmente a explicar o sistema de voto que surge como alternativo. parece-me tratar-se de uma sistema de voto preferêncial, em q o eleitor enumera as suas preferências, mas confesso n perceber como isso se traduz na prática.
desde já agradecido pela disponibilidade demosntrada.
Caro Gonçalo,
Deixo aqui o meu "palpite" eleitoral:
PSD - 38% a 39%
PS - 30% a 32%
CDS - 13% a 14%
CDU - 8% a 9%
BE - 6% a 8%
Caro MAF,
Para além do voto fixo no PS, que ronda os 20% a 25%, somando a máquina publicitária do Eng. Sócrates, somando a transferência de voto do BE..e a pouca confiança transmitida por Passos Coelho...rapidamente chega aos 32%...mas ainda fica longe de ganhar eleições..para bem de todos nós.
AML
Caro Miguel,
O meu palpite é semelhante, só acho que a diferença entre o PS e o PSD vai ser menor,entre 2% a 4%, mas mesmo assim segundo as minhas contas o somatorio dos deputados do PSD e CDS dá para ter maioria...
Gonçalo,
Não se deixe intoxicar pela máquina de propaganda do Eng. Sócrates, eu sei que é difícil de resistir. Acredite que o fosso entre PS e PSD, será a volta dos 7%. A grande incógnita é o resultado do CDS, há uma onda crescente em torno do Dr. Paulo Portas, até já constatei a transferência de voto directo do BE e CDU para o CDS...para não falar dos novos eleitores...
MAF: um princípio de explicação foi aqui dado muito antes destes dados recentes de sondagens aparecerem:
http://margensdeerro.blogspot.com/2011/03/incerteza-1-popularidade-dos-lideres.html
http://margensdeerro.blogspot.com/2011/03/incerteza-2-avaliacao-do-governo-muito.html
http://margensdeerro.blogspot.com/2011/03/incerteza-3-ideologia.html
http://margensdeerro.blogspot.com/2011/03/incerteza-4-simpatias-partidarias.html
macedo: fica aqui a promessa de que vou falar nisso.
E bem, já que estamos nisto, aqui ficam os números que dei para uma pool no passado dia 8 (apostou-se um Porto Vintage):
PSD:37
PS:30
CDS-PP: 12
CDU:9
BE: ficou escrito mas agora não tenho aqui. Acho que foi 7 (ou talvez 6).
Há testemunhas :-) Mas já acreditei mais nisto do que acredito agora...
Em relação á pool...menos um bocadinho no PSD, mais um bocadinho no PS e no CDS, CDU é por ai e quanto ao BE ???? ...mas de certeza menos do que teve nas ultima eleições...digo eu não sei.
Caro João Vasco;
Não foi um erro do PSD e do CDS a não coligação pré-eleitoral. Paulo Portas propôs isso mesmo e Passos recusou ainda inebriado com uma possível maioria absoluta.
O erro foi total pois o CDS negociaria com uma base dos actuais 21 deputados, ora o que se vê, sabe e sente é que o CDS ultrapassará esse número com folga.
Só uma pergunta: nestas curvas de regressão, toma todas as sondagens como igualmente fiáveis, ou são pesadas por algum critério (tamanho da amostra p. ex.)?
Pedro,
Obrigado pelos links. Penalizo-me por não acompanhar mais o blog, o que deveria fazer... :)
AML,
Também penso isso. Mas, como ainda faltam umas 5 semanas para as eleições, com mais uns "tiros no pé" do PPC, não haverá o perigo de isto inverter? Esse é o meu receio...
abraços.
Pedro,
boa noite.
Desde que acompanha eleições legislativas nacionais (com base em sondagens), alguma vez se verificou a situação de o partido que saiu à frente (aquando da marcação das eleições) vir a perdê-las? Ou seja, nos dois meses (aprox.) que vão desde a marcação das eleições e a sua realização, alguma vez no passado um partido conseguiu ultrapassar aquele que partiu à frente nos estudos de opinião?
Obrigado.
Francisco: de facto têm todas o mesmo peso.
Núncio: não me recordo que tal tenha acontecido em legislativas. Em 2002, contudo, o PSD arranca após a demissão de Guterres com 8/10 pontos de vantagem e termina na eleição com 2.
Considero que o CDS-PP não terá tanto peso. Os casos Portucale e submarinos estão a dar que falar. Registaram-se demissões em muitas concelhias. O partido ao contrário do que passa cá para fora está desorganizado.
Assim também, deixo a minha previsão:
PSD:33
PS:32
CDS-PP: 11
CDU:11
BE:7
Com o restantes nos outros partidos.
Estimativa que não conta para a aposta (quero apostar perto do fim do prazo, ehehehe):
PSD - 36
PS - 33
CDS - 10
CDU - 8
BE - 7
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