Um texto a reler por estes dias é "Portugal: the Primacy of Independents", de António Costa Pinto e Pedro Tavares de Almeida, num livro chamado The Selection of Ministers in Europe: Hiring and Firing, organizado por Keith Dowding.
Costa Pinto e Tavares de Almeida mostram, entre outras coisas, que o governo mais pequeno até 2005 (contando com secretários de estado) teve 46 postos (Cavaco Silva 1985 e Nobre da Costa). E o principal tema do capítulo é a grande proporção (comparativamente muito elevada) de "independentes" sem experiência político-partidária ou parlamentar nos governos portugueses, independentemente de composição partidária e tipo (maioritário, minoritário, coligação).
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2 comentários:
Para quem tiver dificuldade em encontrar o livro:
http://www.ics.ul.pt/rdonweb-docs/Ant%C3%B3nio%20Costa%20Pinto_2009_%20n2.pdf
(julgo não estar a violar direitos de autor pois a fonte é um link do ICS)
Os "independentes" são, na minha opinião, um sintoma muito interessante e que diz muito sobre a democracia portuguesa.
e a sondagem é?
mais vale um inexperiente político de 36
que dois Salvadores de 85?
o Salvador nº1 foi hoje
o outro segue dentro de momentos
que tem as bochechas descaidas
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