Um dos efeitos de curto-prazo sempre mais comentados é o "convention bounce", a ideia de que, após a convenção, o candidato tem um ganho em termos de intenções de voto. Este artigo de 1999, usando dados entre 1952 e 1992, sugere que o ganho médio anda pelos 7 pontos.
Um post no Pollster começa a abordar este assunto com os dados disponíveis. Na tracking poll da Gallup, de uma empate 45-45, passou-se para uma vantagem de 8 pontos para Obama. Na tracking poll da Rasmussen, um efeito muito menor.
O post lista várias razões para sermos cépticos em relação à capacidade para medir rigorosamente esse "bounce". E um artigo de John Zaller, de 2002, é mais céptico ainda:
"detection of exposure effects is likely to be unreliable unless the effects are both large and captured in a large survey. Surveys, or subsets of surveys, having fewer than about 2000 cases may be unreliable for detecting almost any sort of likely exposure effect; even surveys of 3000 could easily fail to detect politically important effects."
Alguma coisa deve ter beneficiado. Mas quanto, e por quanto tempo?
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