segunda-feira, outubro 13, 2008

Votar em Columbus, Ohio

Já se pode. E já se podia a 35 dias das eleições. De há dois anos para cá, o chamado absentee voting passou a ser aberto a todas as pessoas. Na baixa de Columbus existe um centro aberto. Basta levar a carta de condução ou dar o número da Segurança Social. Ate há dias, era ainda possível, no mesmo local, o recenseamento e o voto. Durante esses dias, havia filas com centenas de pessoas. Mas agora só se aceitam votos.

O boletim de voto é impresso no momento. Isto sucede porque neste centro podem votar pessoas que residem em diferentes círculos eleitorais e em cada círculo eleitoral há eleições com candidatos diferentes para cargos diferentes. Vota-se em muita coisa ao mesmo tempo. Abaixo está um sample ballot, um boletim de voto fictício distribuido pelo Partido Democrata, onde se explica em quem se deve votar para cada cargo.

Tenho assim um palpite sobre o partido em que a maior parte das pessoas abaixo estão a votar.

A distribuição dos sample ballots faz-se à porta, por voluntários dos partidos e até alguns candidatos. Têm de estar a uma distância minima do edifício, 50 metros, creio. Hoje, e em todos os dias anteriores desde que isto abriu, dizem-me, só estiveram aqui voluntários e candidatos do Partido Democrata. Nao sei como interpretar isto. Sentimento de derrota antecipada? Early voters are all Democrats anyway?


A candidata a Coroner pelo Partido Democrata, Jan Gorniak.

1 comentário:

CS disse...

Caro Pedro,

Embora o sistema português seja diferente, que objecções teria a uma metodologia de simulação do tipo da aplicada em http://ovalordasideias.blogspot.com/2008/10/nossa-projeco-obama-com-337-ev.html para os EUA?

Obviamente, há o método de Hondt e outras coisas mas tudo isso é programével.