quinta-feira, junho 04, 2009

Europeias. CESOP, 30 Maio-2 Junho, N=3375, simulação voto urna.

PS: 34%
PSD: 32%
CDU: 11%
BE: 9%
CDS-PP: 4%
MEP: 2%
PCTP-MRPP: 1%
Outros: 3%
Brancos e nulos: 4%

Esta estimativa tem como base as intenções de voto dos inquiridos que afirmaram "ter a certeza" que irão votar e que forneceram intenções de voto válidas, em branco ou nulo: foram 1584. Podem descarregar mais detalhes aqui.

18 comentários:

Anónimo disse...

O CDS dobrou a votação! De 2 para 4%, mais próximo do que será o resultado eleitoral!

Mesmo atendendo à margem de erro, o Pedro ainda acredita na sondagem anterior do CESOP?

beijokense disse...

Caro Pedro Magalhães,

para comparar com os dados da Eurosondagem divulgados, p.f. confirme-se se estes números estão certos:

1. 4066 entrevistas tentadas
2. 2275 entrevistados
3. 1791 não "votaram" porque não têm a certeza se vão votar
4. 1584 estavam em condições de "votar"
5. 626 dos anteriores acabaram por não colocar voto em urna
6. 958 "votaram" numa lista ou B ou N

É que estou em dúvida se 1584 significa 4. ou 6.

Obrigado

CS disse...

Pedro,

Penso que há um problema com o PDF.

Anónimo disse...

Qual a percentagem da abstenção?

Dado que caem ( em relação á ultima sondagem, o PS o PSD e o BE)
e sobem o o PCP e o CDS, a haver transferência de votos do PSD para o CDS , é normal, mas do BE e do PS para o PCP, já é mais dificil de entender.

Anónimo disse...

A «última vaga» começa a chegar.
A Aximage tem trabalho de campo até hoje, 4 de Junho:

http://www.correiodamanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=8B55812D-38E7-4FE5-94CA-43AB91F043D2

Anónimo disse...

Caro Pedro Magalhães

Há alguma razão para por exemplo PCTP e MEP apresentaem ambos 1% de resultados brutos e depois na estimativa o MRPP continuar nos 1% e o MEP duplicar ?

O mesmo se passa com o CDS que passa de 3% para 4% (subida de 33%)enquanto que BE passa de 6& para 9%
(+50%) e a CDU + 60%.

Obrigado

PPB

Anónimo disse...

Aximage

PS- 36,2
PSD- 30,9
BE-10,2
CDU-10,1
CDS-5

Luís Aguiar-Conraria disse...

"Mesmo atendendo à margem de erro, o Pedro ainda acredita na sondagem anterior do CESOP?"

O que quer dizer com acreditar numa sondagem?

Luís Aguiar-Conraria disse...

Carlos, não tive problemas a ler o pdf.

Luis Ruano disse...

Ultima sondagem da Aximage já foi publicada em http://www.correiomanha.pt/

Anónimo disse...

«O que quer dizer com acreditar numa sondagem?»

-acreditar que os resultados dessa sondagem espelhem o resultado de uma eleição que se realizasse no mesmo período do trabalho de campo.

Luís Aguiar-Conraria disse...

"acreditar que os resultados dessa sondagem espelhem o resultado de uma eleição que se realizasse no mesmo período do trabalho de campo"

Uma sondagem dá-lhe uma probabilidade, ou, se preferir, um intervalo de confiança.
Se pretender um intervalo de confiança de 100% então a resposta que a sondagem lhe dá é muito simples: a votação do CDS estará algures entre os 0 e os 100%.
Se quiser valores mais apertados então tem de diminuir esse intervalo de cofiança (por exemplo, para 95%). Se o fizer então (se fizer muitas sondagens e admitindo que são cumpridos todos os requisitos metodológicos) 95% delas terão o verdadeiro valor dentro dos seus intervalos de confiança. 5% não.
Acreditar que uma sondagem é perfeita implica então que se está a cometer um erro bastante grande com probabilidade de 1 em 20. Acreditar numa sondagem é acreditar nisto.
Voltando à sondagem que tantos engulhos lhe causam, os inquiridos que declararam ter uma intenção de voto foram 456. 10 declararam ir votar no CDS. Um intervalo de confiança de 95% dir-lhe-á que a votação se situaria entre 1.1% e 4%. Nem sequer é incompatível com a actual sondagem.
Enfim, é mais fácil atirar umas larachas do que pensar com um bocadinho de rigor sobre os assuntos.

Unknown disse...

Obrigado pelos comentários.

Libertas: por mim, está respondido.

Beijokense: que números são esses?

Abstenção declarada: é ler o .pdf.

PPB: já se falou aqui muito nisto. Primeiro, não apresentamos resultados com casas decimais. Segundo, os resultados brutos incluem todos os inquiridos, as estimativas apenas os que dizer ter a certeza que vão votar e exprimem uma intenção de voto. O apoio aos diferentes partidos não se distribui da mesma forma entre os que dizem ter a certeza que vão votar e os que dizem ainda não saber.

beijokense disse...

Pedro,

eu estou confuso acerca de N=1584.

Aparentemente, 1584 seria o total do quadro "resultados brutos". Mas nesse quadro aparece uma linha "Não tenciona votar", o que contraria a definição «dizem ter a certeza que vão votar (N=1584)».

Por outro lado, tb não compreendo como 12+12+10+10+8+8=60 votos só dá 1,5%

Anónimo disse...

A discussão entre o LAC e o . Libertas sobre acreditar numa sondagem é o eterno problema entre a signifcância estatística e a significância prática de um estimador. Enquanto no primeiro caso se analisa o intervalo de confiança, no segundo analisa-se o sinal e dimensão do estimador. Assim sendo quando uma variável não é estatisticamente significativa, ou a diferença de estimador entre duas amostras não é signficativa, mesmo assim pode-se perguntar se o valor encontrado é demasiado grande e analisar o p-value da difernça. Imagine-se que apesar do teste não rejeitar a igualdade entre as duas estimativas a 10% de nível de significância o p-value é de 0.11 (rejeitava a um nível de signifcância superior a 11%). Devemos ser rígidos ou não?
Pelos intevalos de confinça de LAC imagino que o p-value da diferença entre os dois deve ser de 0.06 ou 0.07, estamos a trabalhar na fronteira entre não rejeitar a igualdade (a 5%) e rejeitar. Neste caso devemos pensar que estamos a trabalhar com algo em que análise estastíca rígida facilita a interpretação, mas esconde outras realidades. Por outro lado olhar só para a diferença de magnitude sem uma análise estatística, tb é enganadora e não revela tudo. Na verdade nestes casos de fronteira entre rejeitar e não rejeitar qualquer das abordagens e a escolha de achar que é igual ou diferente diz mais sobre a agenda do investigador do que sobre os resultados. O melhor será sempre apresentar os argumentos dos dois lados (não ser rígido nos 5% do n.s. e não ser absolutista na interpretação das diferenças).

Recomenda-se o excelelente parágrafo posto a um nível introdutório no livro do Wooldridge: "int. econometrics" , 2ed, pp 131-132 sobre significância estaística vs. signficância prática.

Unknown disse...

Olá Beijokense.

1. Os resultados brutos são calculados em relação ao total de todas as pessoas inquiridas: 3375. E uma nota. Na verdade, são um pouco menos, porque há ponderação pós-amostral na base de sexo, idade, qualificação académica e distribuição territorial (houve regiões onde se fez propositadamente sobreamostragem - para ter estimativas mais precisas - e houve taxas diferenciais de não resposta que queremos sempre compensar). No caso de seco (por lapso do inquiridor) idade e qualificações académicas (por recusas), há uns poucos casos em que não temos informação, e como não fazemos imputação múltipla de missing cases (a imputação múltipla ainda me cheira um bocado a voodoo)esses casos são deitados fora após a ponderação. Em suma: os resultados brutos, após ponderação, são calculados em relação a um total de 3296 observações.

2. 1584 são, de entre todas as pessoas inquiridas, aquelas que:
- responderam que "têm a certeza que irão votar";
- e entre esses, os que indicaram uma intenção de voto num dos partidos, ou em branco, ou nulo.

Respondi?

beijokense disse...

Obrigado.

Se eu fosse ERC obrigava a publicação dos resultados brutos absolutos (com e sem ponderação) no sítio da dita cuja, para consulta pública.

[Humor] Ao "reconhecer" que «houve regiões onde se fez propositadamente sobreamostragem» ainda vai apanhar por aí alguém a dizer que a amostra não tem validade :)

Unknown disse...

Já propus...