Mas não temos de ficar por aqui. Uma abordagem possível consiste em tratar as quatro sondagens como uma única. Há, claro, muitas objecções a isto. Mas há uma que, pelo menos, é grandemente afastada: o facto das sondagens terem sido conduzidas em momentos diferentes. Isso ainda sucede, claro, mas a aproximação temporal é muito maior do que sucedia quanto aplicávamos a mesma ideia ao conjunto de todas as sondagens conduzidas até ao momento. Vamos lá, então:
A amostra agora é de 4109 inquiridos. Sobre o CDS-PP ser o quinto partido não há novidades, claro. Mas agora a vantagem do PS sobre o PSD torna-se significativa. Claro que esta abordagem tem vantagens e desvantagens. Estamos a valorizar mais as sondagens com amostras maiores, como deve ser. Mas estamos a desvalorizar sondagens que podem ter eventualmente, apesar de uma amostra menor, uma qualquer outra característica que lhe tenha permitido contornar melhor todas as outras restantes fontes de erro. Estou a pensar na Marktest, claro. Mas entre uma quase certeza (maior amostra, maior precisão) e uma incerteza, creio que ficamos a saber mais quando olhamos para os dados assim.
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