Um amável e-mail chama-me a atenção para o facto de a poll of polls, em bom rigor, dever dar mais peso às sondagens com amostras de maiores dimensões e, logo, com menor erro amostral. E sugere também que as sondagens com menor erro amostral estão a demonstrar maior estabilidade que as outras...
É verdade, e agradeço o reparo. Foi uma mistura entre não querer complicar ainda mais a compreensão do que estava a fazer, alguma preguiça, e a suposição de que não faria muita diferença. Mas aqui vai: a média móvel das últimas três sondagens em cada momento, a partir de 17 de Dezembro (data de publicação da 3ª sondagem) com ponderação inversa pelo erro amostral (mais erro amostral, menos ponderação).*
Não há alterações dramáticas mas, de facto, as curvas de crescimento e declínio das intenções de voto estão menos acentuadas, o que é em parte fruto da formatação gráfica distinta da figura (mais alongada), mas não só. Passa a ser menos evidente, por exemplo, a ideia de que o CDS terá crescido significativamente desde a pré-campanha.
Obrigado! Passa a ser assim a partir de agora.
*Introduzi uma sondagem adicional que antes não tinha detectado: Intercampus, 23 de Dezembro, Jornal de Notícias.
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