Desde o dia 3 de Fevereiro, foram publicadas três novas sondagens. Uma da Intercampus, já aqui relatada; outra da Aximage, para o Correio da Manhã, cujos resultados podem ser encontrados aqui; e outra ainda do IPOM, para o Independente, aqui. Há casos de informação incompleta, assinalados com pontos de interrogação. Vamos, no entanto, adicioná-las todas à lista:
Redistribuindo os indecisos proporcionalmente pelas opções válidas nos casos em que os autores das sondagens declinaram fazê-lo, ficamos com os seguintes resultados, comparáveis entre si e com resultados eleitorais:
Se pegássemos em todas as observações que temos desde o início de Dezembro de 2004 e calculássemos sucessivas polls of polls - a média das últimas três sondagens - ficaríamos com o seguinte gráfico evolutivo.
Nunca é demais enfatizar as limitações do exercício poll of polls, que foram descritas atrás. Contudo, se estas sondagens não contivessem erros amostrais ou não amostrais e se a sua evolução traduzisse exclusivamente a mudança nas intenções de voto (e são todos grandes "ses"), teríamos:
1. Estabilidade nas intenções de voto CDU;
2. Subida inicial do CDS-PP, seguida de estabilização;
3. Descida inicial do PSD, seguida de estabilização;
4. Descida longa do PS, seguida de recuperação recente;
5. Subida longa do BE, seguida de descida recente.
Não se esqueçam dos "ses" anteriores, e do facto destas médias ocultarem resultados que parecem ter algumas diferenças estruturais:
1. Grande variação nas percentagens do PSD atribuídas pelas diferentes sondagens, especialmente no confronto entre a sondagem da Euroteste e as restantes;
2. Instabilidade no posicionamento relativo CDS/CDU: as sondagens "presenciais" (Católica; Intercampus) colocam o CDS atrás; as sondagens telefónicas colocam o CDS a par ou acima da CDU.
Mas será que a evolução do gráfico anterior faz sentido do ponto de vista político? Que vos parece?
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